Quando começo este poema
Só me apetece sorrir
Porque penso em ti
E em como os teus olhos têm o universo.
Esses olhos, enormes, profundos e misteriosos,
Perseguindo-me nos meus pensamentos e sonhos
Como se me convidassem para ir descobrir o céu
E também as estrelas que brilham no céu
E aquelas que só brilham nos teus olhos.
Oh... Esses olhos,
Que me permitem viajar mais um pouco
No conforto do meu desconforto
Simplesmente à espera de um sopro
Para se abrirem mais, sem esforço.
Se soubesses como me atormentas
Cada dia de maneiras diferentes,
Como se fosses um pequeno mundo,
E todos os dias descubro algo novo
E todos os dias tropeço mais um pouco
Nas redes que vais deixando para me apanhar,
Que tu nem sabes que as deixas
Mas que eu vou tropeçando e tropeçado de bom gosto
Porque tu não és um poço
És um oceano cheio de espécies que nunca vi
E com cada praia mais linda que a outra
Como eu gosto de livros
E até agora és o mais difícil
Não por seres difícil
Nem fácil
Mas por seres um livro diferente
Um livro que começa no 10.º capítulo
Depois mostra-te o 7.º
Pelo caminho passa no 15.º
E não tem princípio nem fim
Como tudo, não passa de um círculo.
E sempre te perguntarás
Porque é o que livro não está por ordem
Foi feito para ser imperceptível, incompreendido, indefinido
Mas toda a gente lê esse livro
E toda a gente quer desvendar o mistério por trás das tuas linhas
Mas ninguém consegue.
Porque elas são só e exclusivamente minhas
Tu é que ainda não sabes.
ainda.
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