quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Inquebrada

 Sentada, sozinha, sem espanto.

Continuo, na vida, meu pranto.

Do destino não fujo, sem engano.

Fujo assim, daquilo que fui, meu dano.

A verdade revela-se na esquina.

Aqui, outra vez, sozinha.

Faz parte, do que sou, desengano.

Desmintam agora, a verdade.

Aqui, me sento, na Saudade.

Linhas tortas, escrevo a história.

Perdida em mim, meu Oceano.

Nado, sozinha, flutuando.


Percebi assim,

Que os erros fazem de mim,

Quem eu sou, e que sem eles:

Não estaria aqui.


Enfim.


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